9.16.2015

Refugiados atravessam 6 países e fazem 4.000 kms para fugir à Guerra?


Finalmente a Europa da Inteligência abriu os olhos e percebeu a fraude que esta história dos "refugiados" - que nunca puseram os pés na Síria - estava a representar. 
O que me admira é o tempo que os europeus demoraram a perceber que para se fugir a uma guerra não é preciso percorrer 4 mil kms nem atravessar 6 países. Bastaria fugir para os países vizinhos. Alguns deles com um rendimento per capita bem superior àqueles para onde se dirigem.

A Alemanha acabou com a jogada e a Hungria vai prender quem não trouxer documentos.
República Checa e Polónia já anunciaram medidas idênticas enquanto eu escrevia este pequeno texto.
E rapidamente estas 2 medidas apenas vão acabar com os milhares de "refugiados" de coisa nenhuma.
Temos agora é que dar subsídios para toda a vida aos étnicos e a todos aqueles que conseguiram atingir a europa a pretexto da história da carochinha.
Cabe aos Cidadãos punirem os governos que pactuaram com esta absurda e infantil estupidez.

9.06.2015

As eleições Sócrates


Marques Mendes percebeu o tsunami eleitoral que o efeito "libertação de Sócrates" vai introduzir na campanha. Mas tenta subverter o efeito, opinando em sentido contrário. Dizendo que ele, o efeito, é prejudicial para o PS.
Não é tal, evidentemente.

A libertação de Sócrates é, para o povo mais distraído da europa, o maior e mais profundo golpe ao que resta da ruína que é a Justiça Portuguesa.

Claro que este processo não fotografa a) o estado da justiça, tal como o caso Maddie não incorpora b) toda a incompetência da investigação policial.
Porque tanto a) como b) são realmente ainda piores do que apareceram nestes 2 casos.

Mas os dois casos são grandes exemplos de uma avassaladora incompetência - e até mais do que isso - dos detentores dos respectivos processos.

Em ambos os casos foram anunciados os grandes culpados nas primeiras horas. E é já claro que, no caso Sócrates - como aconteceu com Maddie - no final a coisa dará em águas de bacalhau. A montanha parirá um rato. Já toda a gente percebeu isso.

Mas mesmo que não dê, mesmo que Sócrates seja simbolicamente condenado a 10 meses de prisão - os que já lá passou, como é uso e costume - para se tentar salvar a face dos magistrados que tão mal têm conduzido este processo, e uma multa por branqueamento de capitais, esta "libertação" já marcou a campanha eleitoral e distorcerá completamente o resultado das eleições.

Se até aqui eu esperava uma vitória esmagadora do PS, este efeito Libertação pode levar facilmente - dependendo do que Sócrates disser daqui em diante - a uma maioria absoluta do PS em 4 de Outubro.

É isto o que Marques Mendes e Marcelo receiam. E não o oposto.
Mas isso só depende de Sócrates e daquilo que ele vier dizer agora. E ainda tem um mês para brincar com Portugal e com toda a direita há 48h à beira de um ataque de nervos. E assim continuará por mais um mês.

Tudo depende, portanto, de Sócrates. Nada depende dos outros.
Sócrates é o português mais importante de Portugal neste momento. O tema de todas as conversas, o alvo de toda a comunicação social.
Ninguém quer saber do que dirá Passos ou Costa a não ser que se refiram a Sócrates.
E ambos serão imediatamente abandonados pelas TVs se Sócrates decidir falar à mesma hora.

Costa e Passos são politicamente inofensivas brisas quando comparados com um verdadeiro ciclone como o engenheiro Pinto de Sousa. E é este quem vai marcar a agenda política nos próximos meses. Ou até anos.

O futuro ninguém ainda o pode prever mas uma coisa é já mais do que certa:
Sócrates será o verdadeiro protagonista destas eleições legislativas 2015.
As eleições Sócrates.

4.25.2015

O 41º aniversário do triunfo dos porcos

Este 41º aniversário de um 25 de Abril que a classe política mais corrupta - graças ao povo mais distraído da europa - hoje celebra, tem, no entanto, uma coisa muito positiva. Foi a última vez que o pior português de Portugal, a múmia paralítica que nos envergonha a todos há décadas, discursou.
Vá morrer longe.

4.14.2015

João: Isto é um matadouro!



A propósito da peça da TVI e da Ana Leal - sempre ela - sobre o matadouro em que se tornaram os hospitais públicos, devo dizer o seguinte:
Foto de João Tilly.1 - Antigamente os Hospitais públicos também eram matadouros. O meu Pai foi deixado morrer num deles - justamente os HUC - por recusa de assistência médica por parte de uma médica que foi condenada pelos seus pares e pelo tribunal de Coimbra, embora depois absolvida em recurso porque o relatório da IGAS prescreveu, como acontece em todos os casos. Portanto, nada disto é novo. Uma das últimas frases do meu Pai foi, justamente: "João: isto é um matadouro".
Corria o ano de 2004. Março, 23. Viria a morrer no dia seguinte, vítima do SNS e do matadouro em que justamente se converteram os HUC.
Foi há 11 anos. Não foi agora.

2 - Agora há realmente mais gente nos corredores em média. É verdade. Porque há mais idosos que se deixam chegar até às últimas, porque não têm dinheiro para se deslocarem até aos Hospitais de província e se tratarem a tempo. É certo.

3 - Neste momento também há menos cama
s nos Hospitais públicos. Algumas enfermarias estão vazias. Mas também é verdade que se deslocaram metade dos doentes para o privado. Vai-se a Coimbra e as ambulâncias que antigamente se dirigiam integralmente para os HUC agora dividem-se entre esse centro hospitalar e a SanFil. Antiga Clínica de Santa Filomena. São dezenas as ambulâncias estacionadas à sua porta a qualquer hora do dia. Depois, para as consultas externas, cada vez mais pessoas vão à IdealMed. É mais barata a consulta lá do que nos HUC(!) e o prazo de espera é muito menor.

4 - No entanto as clinicas privadas não têm urgências. Quer dizer: o pessoal que está nas últimas não vai fazer nada a uma privada. Tem que ir para o Hospital do estado na mesma.

5 - E O MAIS IMPORTANTE - Nos Hospitais do estado ou tens uma cunha ou estás feito. E isto nada tem a ver com política nem com o recente aumento dos acessos às urgências. Tem apenas a ver com o sistema de compadrio e amizades generalizado e instituído há décadas - provavelmente desde sempre - em que os amigos dos médicos e enfermeiros passam à frente de toda a gente. Não só nas urgências, como nas consultas de rotina. Tens lá um amigo, estás safo. Não tens, vais para a fila e pode nunca chegar a tua vez... a tempo de se fazer alguma coisa. 
Este é que é o verdadeiro crime que se perpetra diariamente nos Hospitais estatais portugueses. E isso, meus Caros, sempre assim foi.

Se alguma vez tivesse imaginado o desfecho que o SNS daria ao meu Pai, eu ter-lhe-ia facilmente salvo a Vida. Era só fazer uma chamada para um médico amigo e ele estava safo.
Nunca me esquecerão as palavras de uma Amiga médica que, quando soube que o meu Pai tinha sido deixado morrer por incúria nos HUC me disse com o ar mais estranho do mundo:
- Ó João! Mas tu não sabias ter dito alguma coisa? Que o teu Pai estava aqui???

Ainda há bem pouco tempo um familiar meu, que tinha sido enviado para o Hospital da Guarda permanecia esquecido há horas nas Urgências, sem sequer ser visto - e com prognóstico de possível traumatismo craniano.
Passei-me dos carretos e fiz um telefonema a um amigo que de imediato mexeu os cordelinhos e apareceram logo 2 médicos à sua volta.
- "Temos que tratar já deste doente que parece que é o Presidente da República", desabafou uma médica! É tudo a telefonar....
O meu Obrigado a esse Amigo. Desta vez não foi nada, mas se fosse algo de grave poderia ter-lhe salvo a Vida.

E é assim que isto funciona. Tens amigos nos Hospitais ou na política? Sobrevives.
Não tens? Há-de ser o que calhar.
Tudo o que se disser para além disto é secundário.
O principal problema do SNS e do matadouro que realmente são as urgências Hospitalares é este.

3.25.2015

Se não é gatuno é seguramente cúmplice.


Carlos Costa não é gatuno, diz o próprio.
"Custa muito irem para a porta da minha casa chamarem-me de gatuno. Foi a maior ofensa que me fizeram na vida!
Isto, no mesmo dia em que veio a público que ele sabia o que se estava a passar no BES um ano antes da sua dissolução.
A ser verdade, se Carlos Costa não é gatuno ele é, seguramente, o maior dos cúmplices dos gatunos.

3.21.2015

Branquear milhões


Percebe-se que um país deixou definitivamente de o ser, enquanto Entidade soberana, quando se constata que o seu povo se alheia completamente de todo e qualquer escândalo semanal por maior que este o seja.
Se hoje os noticiários televisivos abrissem com a notícia de que Cavaco ou Paulo Portas detêm contas de milhões em off-shores isso já nem um sorriso de escárnio provocaria na maioria dos rostos.
Batemos verdadeiramente no fundo. 
Esta classe política conseguiu realmente branquear milhões. De euros por essas off shores fora e de cérebros por este território adentro.