6.17.2012

555 MIL visitas e este endereço (weblog.com.pt) vai terminar

Site Meter A weblog.com.pt vai acabar, pelo que todos nós, os resistentes bloggers desta plataforma, fomos convidados a migrar para outra. Provavelmente passarei para a blogs.pt ou retomarei o meu blog antigo no www.joaotilly.blogspot.com Não sei ainda. Tenho até dia 22 para o fazer. Hoje ainda darei aqui o novo endereço deste blog que já tem mais de 9 anos e 5300 entradas. E dezenas de milhares de comentários (44 mil) embora muitos sejam spam...

A máquina de escrever


imperdível...

O desemprego é uma oportunidade... para os outros!


Passos Coelho diz que quem ficar desempregado não deve dramatizar porque é uma oportunidade para mudar de vida!
Eu atrevia-me a responder-lhe que ELE PRÓPRIO pode - e deve - seguir essa filosofia. Porquê continuar funcionário público se pode tornar-se empreendedor?

Gaspar não ludibria...


Victor Gaspar garante que não mente, não engana e não ludibria... Fez o oposto ao que foi garantido pelo seu chefe mas isso não se chama mentir, enganar nem ludibriar. O que seria de nós se ele mentisse, enganasse e ludibriasse...

O povo tuga tem vivido MUITO ACIMA das suas possibilidades!
Também, com estes ordenados, basta comer 2 vezes por dia para viver ACIMA das suas possibilidades!...

Photobucket
Porque apesar de ganhar tão pouco tem que sustentar uma imensa corja de deputados, centenas de institutos e seus directores, presidentes e secretárias e frotas de automóveis topo de gama, rendas de milhões em edificios públicos e milhares de milhões das PPP, e os mega-bandidos do BPN, que custou mais que o orçamento da saúde e da educação juntos, e a tera-bandidagem da classe política que arruina este país desde 74, e o principal responsável pelo estado a que isto chegou por ter destruído a agricultura, as pescas e ter dado biliões de euros da europa aos seus amigos construtores e à alta finança de que Oliveira e Costa, Duarte Lima e Dias Loureiro são apenas os exemplos mais conhecidos.

Redacção – Declaração de Amor à Língua Portuguesa

Teolinda Gersão Tempo de exames no secundário, os meus netos pedem-me ajuda para estudar português. Divertimo-nos imenso, confesso. E eu acabei por escrever a redacção que eles gostariam de escrever. As palavras são minhas, mas as ideias são todas deles. Aqui ficam, e espero que vocês também se divirtam. E depois de rirmos espero que nós, adultos, façamos alguma coisa para libertar as crianças disto.
Redacção – Declaração de Amor à Língua Portuguesa
Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa” era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O Quim está na retrete” : “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo.
No ano passado havia complementos circunstanciais de tempo, modo, lugar etc., conforme se precisava. Mas agora desapareceram e só há o desgraçado de um “complemento oblíquo”. Julgávamos que era o simplex a funcionar: Pronto, é tudo “complemento oblíquo”, já está. Simples, não é? Mas qual, não há simplex nenhum,o que há é um complicómetro a complicar tudo de uma ponta a outra: há por exemplo verbos transitivos directos e indirectos, ou directos e indirectos ao mesmo tempo, há verbos de estado e verbos de evento, e os verbos de evento podem ser instantâneos ou prolongados, almoçar por exemplo é um verbo de evento prolongado (um bom almoço deve ter aperitivos, vários pratos e muitas sobremesas). E há verbos epistémicos, perceptivos, psicológicos e outros, há o tema e o rema, e deve haver coerência e relevância do tema com o rema; há o determinante e o modificador, o determinante possessivo pode ocorrer no modificador apositivo e as locuções coordenativas podem ocorrer em locuções contínuas correlativas. Estão a ver? E isto é só o princípio. Se eu disser: Algumas árvores secaram, ”algumas” é um quantificativo existencial, e a progressão temática de um texto pode ocorrer pela conversão do rema em tema do enunciado seguinte e assim sucessivamente. No ano passado se disséssemos “O Zé não foi ao Porto”, era uma frase declarativa negativa. Agora a predicação apresenta um elemento de polaridade, e o enunciado é de polaridade negativa.
No ano passado, se disséssemos “A rapariga entrou em casa. Abriu a janela”, o sujeito de “abriu a janela” era ela, subentendido. Agora o sujeito é nulo. Porquê, se sabemos que continua a ser ela? Que aconteceu à pobre da rapariga? Evaporou-se no espaço? A professora também anda aflita. Pelo vistos no ano passado ensinou coisas erradas, mas não foi culpa dela se agora mudaram tudo, embora a autora da gramática deste ano seja a mesma que fez a gramática do ano passado. Mas quem faz as gramáticas pode dizer ou desdizer o que quiser, quem chumba nos exames somos nós. É uma chatice. Ainda só estou no sétimo ano, sou bom aluno em tudo excepto em português, que odeio, vou ser cientista e astronauta, e tenho de gramar até ao 12º estas coisas que me recuso a aprender, porque as acho demasiado parvas. Por exemplo, o que acham de adjectivalização deverbal e deadjectival, pronomes com valor anafórico, catafórico ou deítico, classes e subclasses do modificador, signo linguístico, hiperonímia, hiponímia, holonímia, meronímia, modalidade epistémica, apreciativa e deôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto, intertexto, hipotexto, metatatexto, prototexto, macroestruturas e microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais? Pois vou ter de decorar um dicionário inteirinho de palavrões assim. Palavrões por palavrões, eu sei dos bons, dos que ajudam a cuspir a raiva. Mas estes palavrões só são para esquecer. Dão um trabalhão e depois não servem para nada, é sempre a mesma tralha, para não dizer outra palavra (a começar por t, com 6 letras e a acabar em “ampa”, isso mesmo, claro.)
Mas eu estou farto. Farto até de dar erros, porque me põem na frente frases cheias deles, excepto uma, para eu escolher a que está certa. Mesmo sem querer, às vezes memorizo com os olhos o que está errado, por exemplo: haviam duas flores no jardim. Ou: a gente vamos à rua. Puseram-me erros desses na frente tantas vezes que já quase me parecem certos. Deve ser por isso que os ministros também os dizem na televisão. E também já não suporto respostas de cruzinhas, parece o totoloto. Embora às vezes até se acerte ao calhas. Livros não se lê nenhum, só nos dão notícias de jornais e reportagens, ou pedaços de novelas. Estou careca de saber o que é o lead, parem de nos chatear. Nascemos curiosos e inteligentes, mas conseguem pôr-nos a detestar ler, detestar livros, detestar tudo. As redacções também são sempre sobre temas chatos, com um certo formato e um número certo de palavras. Só agora é que estou a escrever o que me apetece, porque já sei que de qualquer maneira vou ter zero. E pronto, que se lixe, acabei a redacção - agora parece que se escreve redação. O meu pai diz que é um disparate, e que o Brasil não tem culpa nenhuma, não nos quer impôr a sua norma nem tem sentimentos de superioridade em relação a nós, só porque é grande e nós somos pequenos. A culpa é toda nossa, diz o meu pai, somos muito burros e julgamos que se escrevermos ação e redação nos tornamos logo do tamanho do Brasil, como se nos puséssemos em cima de sapatos altos. Mas, como os sapatos não são nossos nem nos servem, andamos por aí aos trambolhões, a entortar os pés e a manquejar. E é bem feita, para não sermos burros.
E agora é mesmo o fim. Vou deitar a gramática na retrete, e quando a setôra me perguntar: “Ó João, onde está a tua gramática?” Respondo: “Está nula e subentendida na retrete, setôra, enfiei-a no predicativo do sujeito.”
João Abelhudo, 8º ano, turma C (c de c…r…o, setôra, sem ofensa para si, que até é simpática).

Hoje - 17 de Junho 2012 - é dia de nos sentarmos à janela a ver o edifício europeu desmoronar!
A Grécia não se intimida com a Merkel nem com os "mercados"


Amanhã o resgate vai terminar! Garante o líder da Syriza.
Hoje é dia de nos sentarmos à janela a ver o edifício europeu desmoronar!
Há eleições na Grécia. E quer ganha a Nova Democracia quer ganhe o Syriza as coisas não ficarão como dantes. O Syriza afirma que a partir de amanhã o resgate termina. A ND diz que vai renegociar o pacote de ajuda... à última da hora para não perder as eleições. O caminho tem que ser mudado. O povo grego não pode continuar sujeito àquele esclavagismo.
O pobre e demitido povo português pode continuar a ser esmagado pela troika e pelos seus capos no governo, porque tudo aguenta na sua infinita cobardia e estupidez, mas o GRANDE e ORGULHOSO povo grego, não.
É preciso recordar que a Grécia recusou-se a vender o país a retalho como Portugal fez.

A Alemanha ganha dinheiro ao pedir dinheiro...


Luis Pedro Nunes tem a solução para a crise da europa do sul. e eu subscrevo-a

Mário Soares tem as respostas


Mário Soares vaticina que se a Grécia sair do euro todos os restantes países vão atrás incluindo a Alemanha. E propõe que o Banco Central Europeu comece a imprimir moeda. Que a distribua pelos países em crise e o problema fica resolvido. A senhora Merkel que vá dá corda aos sapatos...

Grécia dos quartos de final


A Grécia - que tem eleições hoje - passou ontem aos quartos de final no euro 2012. A selecção vale, toda ela, menos do que o jogador Cristiano Ronaldo. Mas não só. Vale um quarto da selecção portuguesa e menos de um quinto da alemã. Giro era a Alemanha perder com a Grécia....

Portugal ridicularizado em série televisiva americana


Portugal ridicularizado em série televisiva americana

Chamam-nos de tudo...
vale a pena ver