1.29.2007

Novo sinal de trânsito


























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A resposta dos super-dragões





















Eólico






















Uma visão algo poética sobre aquilo que não comportaria, em princípio, poesia nenhuma: máquinas geradoras de electricidade.

O Estado do Ensino:
O que um governo descaradamente mentiroso esconde da opinião pública
























Convido-vos a consultarem a última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela OCDE, que se pode encontrar em:
http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf

Nele podemos encontrar, em cada passo, as evidências das inúmeras mentiras descaradas que este governo vem vendendo, à cada vez mais distraída opinião pública portuguesa, como se das mais puras verdades se tratasse.

1ª MENTIRA do Governo:

Se forem à página 58, verão desmontada a convicção generalizada e disparatada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim. Está lá escarrapachado que, em tempo de permanência na escola, os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses (os tais que o ex-PR dizia, na TV, que passavam 52 horas por semana na escola!), austríacos, franceses, dinamarqueses, luxemburgueses, checos, islandeses e noruegueses!
E quem terá mais credibilidade?
O estudo da OCDE, ou o "estudo" a olhómetro por encomenda, à boa maneira portuguesa?


2ª MENTIRA do governo:

No mesmo documento de 2006 poderão verificar, na página 56, que os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários! Admirados, não? Há dias, os jornais, TVs e comunicação social, pertença da Alta Finança, anunciavam que "os professores portugueses eram os terceiros mais bem pagos da Europa!
Há coisas incríveis, não há?


3ª MENTIRA do governo:

Na pág. 32 poderá verificar também que, quanto a investimento na educação em relação ao PIB (e reparem que temos um dos PIBs mais baixos da europa!), estamos num modesto 19º lugar (em 31 países)
Aposto que o leitor atento fica boquiaberto, porque os "estudos encomendados a olhómetro" não apontam para estes números...


4ª MENTIRA do governo:

E podem igualmente verificar, na pagina 30, que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno, ao contrário da ideia que o ME tenta fazer passar para a opinião pública, dizendo que «somos dos países que mais gasta em educação!!!»




Estas VERDADES INCONTORNÁVEIS, o ME não manda publicar!
Sócras enche os telejornais e a imprensa escrita com MENTIRAS DESCARADAS e só se percebe que a VERDADE não venha ao de cima porque Portugal tende rapidamente para um estado totalitário em que tudo é controlado pela Alta Finança, desde a comunicação social ao governo, de modo que temos, cada vez mais, que estar atentos à desinformação das televisões e dos jornais, tudo detido por 3 grandes grupos económicos nacionais - Lusomundo, Media-Capital e Impresa - que por sua vez são propriedade da Alta Finança Portuguesa e Espanhola.

É preciso ter os olhos bem abertos e grande espírito crítico!
Não devemos deixar que Sócras consiga transformar todos os portugueses num imenso rebanho facilmente manipulável com as suas patranhas e mentiras descaradas deste triste bacharel de décima quinta categoria.
Contra factos não há lérias que resistam

Como tornar Portugal a maior potência mundial


EIS FINALMENTE A SOLUÇÃO PARA PORTUGAL E PARA AS GERAÇÕES FUTURAS:

Passo 1:
Trocamos a Madeira pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Alberto João e o Sócras.
Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário).
A industria textil portuguesa é revitalizada.
A Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João.
Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver a Madeira (e Alberto João) e o Sócras.
A malta não aceita.
Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco. A malta mantem-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência.
Cada vez mais desesperados, os espanhóis oferecem-nos: a Madeira, Pais Basco e Catalunha.
A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João e os Etarras.
A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Dá-se a independencia ao País Basco, a contrapartida é eles ficarem com o Alberto João.
A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar.
Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso.
A Catalunha não causa problemas (no fundo no fundo são mansos).
Passo 7:
Afinal a Eta não aguenta com o Alberto João, que entretanto assume o poder.
O País Basco pede para se tornar território português.
A malta aceita (apesar de estar lá o Alberto João).
Passo 8:
No País Basco não há carnaval. O Alberto João emigra para o Brasil...
Passo 9:
O Governo brasileiro pede para voltar a ser território português.
A malta aceita e manda o Alberto João para a Madeira.
Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João), Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
Alberto João enfraquecido pelos festejos do carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção, e morre na miséria, esquecido de todos.
Passo 11:
Os espanhóis, desmoralizados, e económica e territorialmente enfraquecidos,
não oferecem resistência quando mandamos os poucos que restam para as Canárias
Passo 12:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida por um país que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico, de uma costa à outra e de norte a sul.
Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos,
que são sujeitos a uma pesada sobretaxa por termos de trocar os dólares em euros, constituindo assim um verdadeiro bloqueio naval que os leva à asfixia.
Passo 14:
Eles querem-nos aterrorizar com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Alberto João ( que eles não sabem que já morreu ).
Perante tal prova de força, os americanos capitulam e nós tornamo-nos na primeira potência mundial.

FÁCIL!
(Isabel Branco Pires)

Mais depressa se apanha um (Sócras) mentiroso que um (Teixeira) coxo

Mal se deu conta que as declarações de IRS deste ano não continham o campo necessário à declaração de fortuna pessoal - casas, carros de luxo, barcos e até motos - o governo apressou-se a enviar para as televisões as "razões" dessa falta.
Mandou dizer, o governo, às televisões, ontem de manhã, que já não é preciso declarar aquilo que o fisco já sabe que se tem.(!)
Muito desconfiado fiquei, porque bem conheço o tão apregoado cruzamento de dados informáticos entre a segurança social, finanças e tribunais. É aquilo a que se pode chamar de um Zero absoluto.
Mas calei-me.
« - Que raio - pensei eu - depois de tanto milhão gasto em redes informáticas, alguma coisa haveria de começar a funcionar algum dia...»
Puro engano.
Ontem à noite já se percebeu que se tratou mesmo de um mero lapso na feitura da declaração.
Porque a declaração continua a ser obrigatória por lei. Só que, simplesmente, não há onde colocar os dados neste novo documento disponibilizado pelas finanças.
Esqueceram-se mesmo de inserir o campo!
Um lapso que, em si, não é tão grave como a tentativa desajeitada que se lhe seguiu, na esperança de conseguir ludibriar, uma vez mais, o povo.
Uma patranha contada para que o governo pudesse sair airosamente de uma flagrante prova de incompetência a nível nacional.
A ideia foi, então, a de darem a volta ao texto para transformar um monumental lapso numa opção bem pensada - uma coisa bem à Sócras - para se desculpabilizarem aos olhos dos tugas.
Durou pouco, a patranha.
Mas regista-se, uma vez mais, a grande incompetência deste governo e, pior que isso, os inacreditáveis artifícios a que rapidamente lançam mão para enganarem o povo.
Estes tipos têm mesmo gabinetes de «criativos», pagos a peso de ouro para enganar os portugueses.
Pergunto:
Quanto mais tempo conseguirão enganá-los?

Seguradoras baixam os prémios...

... porque o número de acidentes baixou (e era mesmo por isso que eles baixavam...!) e porque a economia portuguesa "tarda em disparar".
Ah!

Digam isso ao Sócras que ele responde logo:
- Mas isso é intencional!
Nós é que não queremos que a economia dispare, para que os seguros fiquem mais em conta para os portugueses.



Ganda Sócras, pá!

Lembram-se dos nitrofuranos? Vão custar 12.5 Milhões ao Estado!

Nitrofuranos: 15 produtores pedem indemnizações 12,5 M€


Pelo menos 15 produtores interpuseram acções em tribunal contra o Estado português, pedindo 12,5 milhões de euros de indemnizações, na sequência da crise dos nitrofuranos, substância ilegal detectada há quatro anos em dezenas de explorações de aves.
De acordo com Manuel Soares, administrador do Grupo Valouro, até agora os tribunais já deram sentença a cinco desses pedidos de indemnização, mas outros dez, «pelo menos», aguardam uma decisão do juiz.
«Interpusemos recurso dessas decisões e, como os processos estão em curso, não fazemos quaisquer comentários», disse, por seu lado, à agência Lusa fonte do Ministério da Agricultura.
Na base dos pedidos de indemnização, noticiados hoje pela Rádio Renascença, está o facto de os abates terem sido fundamentados em análises de um laboratório não acreditado para o efeito e que usou um método não oficial.
«Três dos processos foram decididos pelo tribunal de Viseu, outro pelo de Coimbra e um quinto pelo tribunal de Leiria. Em todos, o tribunal deu razão aos produtores de aves, obrigando o Estado a pagar uma indemnização», adiantou o administrador do Grupo Valouro.
Por seu lado, contactado pela Lusa, Fernando Correia, avicultor que na altura da crise dos nitrofuranos era presidente da associação do sector ANCAVE, afirmou: «Quem teve de vender ou abrir falência por o governo ter decidido abater milhares de aves, já não consegue retomar o negócio com esta indemnização, pois passou muito tempo e as coisas deixaram marcas para sempre».

Foi em Fevereiro de 2003 que o ex-secretário de Estado adjunto da Agricultura, Frazão Gomes, anunciou a presença de uma substância cancerígena e de utilização proibida (nitrofuranos) em frangos, perus e codornizes de 43 explorações de aves.
«O [ex-]ministro da agricultura Sevinate Pinto determinou que fossem destruídas carnes de aves sem fazer uma análise para saber se os produtos estariam contaminados.
Foi um acto consciente. É muito grave tomar uma decisão destas sem fazer antes qualquer controlo», afirmou Fernando Correia.
Manuel Soares contesta a decisão do ministro, que classificou de ilegal, criticando o facto «de os políticos se meterem quando a autoridade competente é a Direcção-geral de veterinária».
«Mas não acredito que o governo tenha actuado de má fé. Acho que foi mesmo incompetência», adiantou Manuel Soares.
Semanas depois de o Governo ter anunciado a existência de nitrofuranos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) começou a analisar os casos das explorações de aves para verificar se haveria crime passível de investigação.
«No total, o Ministério da Agricultura levantou cerca de 90 queixas-crime, que até agora ou foram mandadas arquivar ou levaram à absolvição das explorações avícolas», contou Fernando Correia.
A crise dos nitrofuranos foi dada como resolvida em Maio de 2003, quando os resultados das contra-análises deram negativo, concluindo-se que o problema dos nitrofuranos estava afinal num produto importado - e que deveria ser controlado pelo Estado - que era incorporado nas rações das aves.<
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Diário Digital / Lusa

Furacões e aquecimento global

Esta incrível tempestade que se faz sentir no Reino Unido e na Alemanha já é reflexo - segundo os especialistas - do súbito aquecimento global a que temos vindo a forçar o planeta.
Furacões daquela magnitude, formados em terra, são o primeiro sintoma disso.
Os cientistas e investigadores climáticos andam a alertar o mundo para esta inevitabilidade há anos.
É urgente cumprir Quioto.
Ninguém o faz.
O planeta não suporta muito mais tempo o acréscimo desmedido das emissões de CO2 para a atmosfera.
Quer dizer: o planeta até aguenta.
Nós - a Humanidade - é que não.

O ataque desalmado da comunicação social à classe médica

A seguir aos professores, e mal foi publicado (ontem) o indigno estatuto da Carreira Docente, é chegada a vez dos médicos.
O mais distraído não deixa passar o facto de a maioria das notícias de hoje, na TVI e na SIC, se referirem a casos de médicos que prescreveram 18 mil receitas por ano.
Afinal eram «só» 11 mil.
Foram 3 ou 4 notícias seguidas sobre escândalos na classe médica.
Os famosos «congressos» no estrangeiro e o caso de uma médica que passou 120 dias no estrangeiro em congressos e seminários, afirmando a pivot da TVI explicitamente que «ninguém controla» a eficácia e a veracidade dessas acções de formação.
Aguentem médicos!
3 meros exemplos de apenas 3 médicos, repetidos vezes sem conta nos telejornais, conseguem de imediato denegrir completamente a imagem de toda uma classe.
O ataque de Sócras a tudo o que lhe possa conferir doses maciças do miserável populismo invejoso e revanchista, tão patente e imbuído no tuga médio, não conhece limites.
A seguir serão os juízes.
Aguenta Sócras, Portugal!
Aguenta a incompetência, a propaganda falsa, a mentira, o compadrio, o subdesenvolvimento e o medo generalizado que se instala na sociedade civil, receio esse acabadinho de regressar do tempo do Estado Novo, meu povo!
Aguenta Sócras, Portugal que o elegeste!

Ucrânia 2012...

































Ora aqui está.















Resposta de uma professora ao palhaço Miguel Sousa Tavares

No número 1784 do Jornal Expresso, publicado no passado dia 6 de Janeiro, o colunista Miguel Sousa Tavares desferiu um violentíssimo ataque contra os professores (que não queriam fazer horas de substituição), assim como contra os médicos (que passavam atestados falsos) e contra os juízes (que, na relação laboral, pendiam para os mais fracos e até tinham condenado o Ministério da Educação a pagar horas extraordinárias pelas aulas de substituição).
Em qualquer país civilizado, quem é atacado tem o direito de se defender. De modo que a professora Dalila Cabrita Mateus, sentindo-se atingida, enviou ao Director do Expresso, uma carta aberta ao jornalista Miguel Sousa Tavares. Contudo, como é timbre dum jornal de referência que aprecia o contraditório, de modo a poder esclarecer devidamente os seus leitores, o Expresso não publicou a carta enviada. Aqui vai, pois, a tal Carta Aberta, que circula pela Net. Para que seja divulgada mais amplamente, pois, felizmente, ainda existe em Portugal liberdade de expressão.

«Não é a primeira vez que tenho a oportunidade de ler textos escritos pelo jornalista Miguel Sousa Tavares. Anoto que escreve sobre tudo e mais alguma coisa, mesmo quando depois se verifica que conhece mal os problemas que aborda. É o caso, por exemplo, dos temas relacionados com a educação, com as escolas e com os professores. E pensava eu que o código deontológico dos jornalistas obrigava a realizar um trabalho prévio de pesquisa, a ouvir as partes envolvidas, para depois escrever sobre a temática de forma séria e isenta.
O senhor jornalista e a ministra que defende não devem saber o que é ter uma turma de 28 a 30 alunos, estando atenta aos que conversam com os colegas, aos que estão distraídos, ao que se levanta de repente para esmurrar o colega, aos que não passam os apontamentos escritos no quadro, ao que, de repente, resolve sair da sala de aula. Não sabe o trabalho que dá disciplinar uma turma. E o professor tem várias turmas.
O senhor jornalista não sabe (embora a ministra deva saber) o enorme trabalho burocrático que recai sobre os professores, a acrescer à planificação e preparação das aulas.
O senhor jornalista não sabe (embora devesse saber) o que é ensinar obedecendo a programas baseados em doutrinas pedagógicas pimba, que têm como denominador comum o ódio visceral à História ou à Literatura, às Ciências ou à Filosofia, que substituíram conteúdos por competências, que transformaram a escola em lugar de recreio, tudo certificado por um Ministério em que impera a ignorância e a incompetência.
O senhor jornalista falta à verdade quando alude ao «flagelo do absentismo dos professores, sem paralelo em nenhum outro sector de actividade, público ou privado». Tal falsidade já foi desmentida com números e por mais de uma vez. Além do que, em nenhuma outra profissão, um simples atraso de 10 minutos significa uma falta imediata.
O senhor jornalista não sabe (embora a ministra tenha obrigação de saber) o que é chegar a uma turma que se não conhece, para substituir uma professora que está a ser operada e ouvir os alunos gritarem contra aquela «filha da puta» que, segundo eles, pouco ou nada veio acrescentar ao trabalho pedagógico que vinha a ser desenvolvido.
O senhor jornalista não imagina o que é leccionar turmas em que um aluno tem fome, outro é portador de hepatite, um terceiro chega tarde porque a mãe não o acordou (embora receba o rendimento mínimo nacional para pôr o filho a pé e colocá-lo na escola), um quarto é portador de uma arma branca com que está a ameaçar os colegas. Não imagina (ou não quer imaginar) o que é leccionar quando a miséria cresce nas famílias, pois «em casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão».
O senhor jornalista não tem sequer a sensibilidade para se por no lugar dos professores e professoras insultados e até agredidos, em resultado de um clima de indisciplina que cresceu com as aulas de substituição, nos moldes em que estão a ser concretizadas.
O senhor jornalista não percebe a sensação que se tem em perder tempo, fazendo uma coisa que pedagogicamente não serve para nada, a não ser para fazer crescer a indisciplina, para cansar e dificultar cada vez mais o estudo sério do professor. Quando, no caso da signatária, até podia continuar a ocupar esse tempo com a investigação em áreas e temas que interessam ao país.
O senhor jornalista recria um novo conceito de justiça. Não castiga o delinquente, mas faz o justo pagar pelo pecador, neste caso o geral dos professores penalizados pela falta dum colega.
Aliás, o senhor jornalista insulta os professores, todos os professores, uma casta corporativa com privilégios que ninguém conhece e que não quer trabalhar, fazendo as tais aulas de substituição.
O senhor jornalista insulta, ainda, todos os médicos acusando-os de passar atestados, em regra falsos.
E tal como o Ministério, num estranho regresso ao passado, o senhor jornalista passa por cima da lei, neste caso o antigo Estatuto da Carreira Docente, que mandava pagar as aulas de substituição.
Aparentemente, o propósito do jornalista Miguel Sousa Tavares não era discutir com seriedade. Era sim (do alto da sua arrogância e prosápia) provocar os professores, os médicos e até os juízes, três castas corporativas. Tudo com o propósito de levar a água ao moinho da política neoliberal do governo, neste caso do Ministério da Educação.
Dalila Cabrita Mateus, professora, doutora em História Moderna e Contemporânea».

Descriminalizar o quê? E para quê?

Seis coisas que sintonizam este circo montado para distrair a opinião tuga, lançado pelo espertalhão do Sócras.

1 - Há 10 mil assuntos mais importantes que a legalização do aborto para se decidir, com carácter da máxima urgência, num dos países mais atrasados da Europa e aquele que mais se atrasa diariamente na mesma Europa.
2 - Esse assunto (o fazer ou não o aborto) compete EXCLUSIVAMENTE às mulheres. O facto de se ver 90% de opinantes HOMENS, nas TVs, mostra a miséria intelectual a que este país chegou. As mulheres demitiram-se completamente dos seus assuntos mais exclusivos em favor de uma classe política constituída por HOMENS(?).
3 - Não é o povão que tem poderes constitucionais para DESCRIMINALIZAR seja o que for. Temos Juristas, Magistrados, Técnicos superiores da Lei pagos a peso de ouro para decidir o que constitui ou não crime em Portugal.
O povo nunca foi chamado para se pronunciar sobre a descriminalização dos cheques carecas e não cabe na cabeça de ninguém perguntar ao povo o que é que pode ser crime. Se roubar (e até que quantia?), se matar (e porque motivos?), se agredir (e de que forma?) pode ser descriminalizado.
4 - Não acredito que nenhum político português, desses que defendem acerrimamente o aborto livre, o defendesse em causa própria. Ou seja: no que se refere ao seu próprio nascimento.
Estarei enganado?
5 - Por fim, a total inutilidade prática do referendo:
Mesmo que o SIM vença, nenhum hospital público fará abortos. Nenhuma clínica que hoje os faz à surrelfa, passará a declarar publicamente essa prática, porque essa publicidade afastaria de imediato as clientes que se querem, o mais possível, manter anónimas.
Os preços que se praticam nessas clínicas não baixarão porque não terão mais clientes. Pelo contrário. As grandes clínicas das Corporacions espanholas podem instalar-se aqui, mas a cobrarem 2500 euros, como fazem em Espanha, não terão muitas clientes.
As desgraçadas sem dinheiro não o poderão fazer em lado nenhum.
As meninas »chiques da sociedade» continuarão a ir a Espanha e a Londres, para não serem reconhecidas por aqui.
Fica, por isso, tudo na mesma.
O povo que for votar, findos 3 anos, perceberá que foi enganado, mais uma vez, na sua boa(?) intenção.
6 - Trata-se, portanto de um gigantesco faits divers para manter o 3º povo mais pobre e desprotegido da Europa entretido, enquanto o governo português continua firme e hirto no seu caminho para levar este país ao abismo sem retrocesso.
A seguir o povo será distraído em doses industriais com as histórias da OTA e do TGV que se porão a circular. Milhões para distribuir pela classe política, banca e construtores civis.
Tudo dinheiro roubado ao povo.
Que continua estúpido e atrasado, porque ainda vai em futebóis sem qualquer consequência.
Como este triste assunto do aborto.
Só tenho pena que as mães dos palhaços que vêm às televisões defender o aborto para os outros não tenham decidido seguir as orientações dos seus filhos, quando se souberam grávidas deles.

«A guerra das placas» ou «Vale mais tarde que nunca!»

«Levamos pás, picaretas e cimento e pomos lá os sinais»

Eduardo Brito dá 15 dias à EP - Estradas de Portugal e à Aenor, para colocarem placas de sinalização, nos dois sentidos da A25, à saída de Viseu, a indicar o caminho para a serra da Estrela, via Seia/Sabugueiro.
Se a exigência não for cumprida no prazo fixado, o autarca garante que ele próprio, chefiando uma brigada de pessoal da Câmara, colocará as placas na auto-estrada. "Levamos pás, picaretas e cimento e pomos lá os sinais", assegura.

Eduardo Brito reconhece que a acção não tem cobertura legal, mas assume todos os riscos da iniciativa .
"Sujeito-me às consequências e posso até perder o mandato, mas será tudo por uma causa justa, em defesa dos interesses do meu concelho", explica, culpando aquelas duas entidades de estarem "a boicotar o desenvolvimento do município, procurando, com a sua acção, ignorar que Seia é o principal concelho da serra da Estrela.

O autarca falava terça feira, durante a reunião do Executivo, em reacção à notícia publicada pelo JN, do mesmo dia, que dava conta da indignação da população da aldeia do Sabugueiro, que acusa a EP e a Aenor de, com a sinalização existente na A25, que remete para a Guarda e a Covilhã o acesso à serra, desviar o turismo da sua principal rota e, assim, lesar a população e o seu comércio.

"O turismo não pode ser enganado desta maneira, obrigando as pessoas a percorrem uma distância de quase 200 quilómetros, quando, por aqui, fazem pouco mais de 50", protesta Eduardo Brito, furioso com as promessas, "nunca cumpridas", feitas por parte da concessionária.

"Prometem, prometem, são muito simpáticos quando são abordados, mas depois não concretizam nada. Há pouco mais de um mês estive reunido com um responsável da Aenor e falei-lhe desta preocupação. Por aquilo que sei, não mexeram uma palha", volta a protestar o autarca.

"Até parece que há um conluio para nos varrer do mapa", acrescenta o presidente da Câmara de Seia, que fala em situação "dramática". "O caso é tanto mais dramático e grave, quanto se sabe que no concelho Seia a sua principal aposta e estratégia para o seu desenvolvimento é no turismo", alerta.


Eu não posso deixar de saudar Eduardo Brito nesta sua recente tomada de posição.
Que só peca por tardia.
Há anos venho denunciando aqui e em alguns jornais a manobra deliberada (que teve o seu início há 3 anos) da tentativa de desviar o trânsito de todo o lado para a Covilhã.
Descobri a conspiração há 3 anos ao consultar os percursos recomendados pela TURISTRELA para o acesso ao maciço central, em que se indicava, em Nelas, que o melhor caminho para a Torre era seguir a IP5 por Mangualde, Guarda e Covilhã. Percorrendo 165 quilómetros.
Um absurdo sem qualificação.
Nelas está a 23 quilómetros de Seia e da entrada, pela Porta Maior, para o lado mais belo da Serra da Estrela.
Denunciei-o igualmente na Assembleia Municipal na segunda sessão desta nova legislatura a propósito da avaria do limpa neves do Sabugueiro que isolou a localidade e manteve as estradas cortadas em dois fins de semana consecutivos de maior afluxo à Serra.
Estranhamente (ou talvez não), não fui acompanhado pelos meus colegas deputados municipais da bancada do PS.
Que têm sempre que pedir autorização ao seu guru para tomarem posição sobre o que quer que seja.
Talvez me acompanhem agora que Eduardo Brito - Finalmente! - abraçou esta problemática.
Para a Turistrela, este é o lado que não interessa. O lado que se deve dar como extinto.
Porque a Turistrela não tem interesses nenhuns no nosso lado. Nem prevê vir a ter. Só os tem no lado de lá. Da Covilhã.
Não é obrigada a investir no lado de cá, é certo.
E, há meses, em resposta a uma acusação mais do que justa do nosso Presidente da Câmara, também lhe soube responder acusando-o de «nada fazer pelo turismo do seu lado da Serra».

Por seu lado, a comunicação social televisiva faz eco do que a Turistrela quer que se faça.
Ainda há dias eu escrevia aqui sobre isso, a propósito do malfadado telejornal de 29/12/2006 emitido desde a Torre em que se falou profusamente em todas as terras MENOS em Seia.
Perguntava eu se por acaso há alguma maldição que envolva o nome de Seia?
Eduardo desabafa agora: até parece que há um conluio para nos varrer do mapa
.


Mas mais boquiaberto fico quando Eduardo Brito defende - em rigorosa estreia mundial! - que o Turismo é a principal aposta e estratégia para o desenvolvimento do Concelho.

Tinha um milhão de trunfos para lhe atirar, neste momento, como toda a gente sabe.
Mas não vou puxar nem de um duque de paus.
Acima das disputas políticas está o nosso Concelho.
Esse - o Turismo regrado, cultural, de qualidade - é o rumo certo (e único!) para o nosso concelho que eu, e muitos outros senenses, sempre defendemos.

Caro Presidente Caminheiro: você até vai lá.
Tarde e tal, mas vai. E vale mais tarde do que nunca.
Mas aperte lá o passo senão acontece-nos, a Seia, o mesmo que está a acontecer a Portugal.
A caminhar "com tranquilidade" não conseguimos apanhar a última carruagem, que já está a sair da estação...

QREN dá 1,7 mil milhões ao Centro

Vão estar disponíveis 1, 7 mil milhões de euros para a Região Centro, no âmbito do Programa Operacional (PO).
A região pode também candidatar-se a vários programas temáticos: Valorização do Território, Potencial Humano e os Factores de Competitividade.
Alfredo Marques, líder da CCDRC, defende que o novo QREN vem dar resposta, no essencial, às necessidades dos municípios, tendo aproveitado para apelar a que sejam apresentados “bons projectos”.

Os projectos locais e regionais só deverão ser candidatados a partir do segundo semestre deste ano, depois de os programas serem aprovados pela Comissão Europeia.
“Até lá, trabalha-se a regulamentação dos programas e as condições de acesso”, disse o presidente da Comissão, referindo-se ao objectivo destas reuniões com os autarcas e que, posteriormente, vai também desenvolver com todos os agentes locais.

Carlos Pinto, presidente da Comunidade Urbana das Beiras (Comurbeiras), disse que “se está a construir um modelo e se ficou a conhecer melhor o pensamento da CCDRC, que também levou opiniões de quem está a executar os projectos”.

O também líder da Câmara da Covilhã, salientou que este é um QREN “com menos betão e com uma participação significativa de incorpóreo, naquilo que pode ser uma aposta em emprego, qualificação e desenvolvimento económico”.

José Manuel Biscaia, presidente do Conselho Directivo da Associação de Municípios da Cova da Beira, considerou que o importante é que os municípios locais “apresentem bons projectos”.

Mais representação das autarquias

“Até aqui, os autarcas participavam nas unidades de gestão, onde se decidia projecto a projecto. Agora passam a participar, através de dois representantes, na Comissão Directiva do Programa. Ou seja, fazem parte do núcleo, composto por cinco pessoas, que dirige o programa. Estando aqui representados, estão também nas unidades de gestão, mas a um nível superior”.

Além disso vão participar num outro órgão, agora estratégico, onde “têm uma representação mais forte”, sublinhou. “Cada associação de municípios NUTT III pode nomear um representante no Órgão de Aconselhamento Estratégico. Atendendo a que a Região Centro tem 12 NUTT III, se cada uma tiver uma associação de municípios, temos 12 representantes dos autarcas num órgão que tem mais cinco elementos. O que significa que vão estar em larguíssima maioria”.

Os autarcas temem ainda que haja uma excessiva politização do Programa Operacional, uma vez que, além dos dois mandatários dos municípios, haverá também dois representantes do governo na gestão do programa.



Tirando as jogadas de bastidores e a preocupação absurda sobre quem tem mais poder e sobre quem controla o quê, não restam dúvidas de que não se pode deixar fugir esta (última?) oportunidade para o interior e a minha região se
desenvolverem.


in Kaminhos

1697 escolas encerradas.

No último ano lectivo encerraram 1697 escolas, duas das quais secundárias.
A lista oficial das escolas fechadas no Verão foi publicada no dia 26 deste mês no Diário da República, numa portaria conjunta dos ministérios das Finanças e da Educação, datada de 18 de Dezembro.
A ministra Maria de Lurdes Rodrigues quer fechar mais 900 escolas este ano lectivo, por falta de alunos e de condições.

OS NÚMEROS:

- 44 escolas encerraram no concelho de Vila Pouca de Aguiar.
Seguem-se Valpaços (43), Chaves (41) e Mirandela (40)
- 2 escolas extintas: a Secundária com 3.º ciclo Oliveira Martins (Porto) e a Secundária com 3.º ciclo D. João de Castro (Lisboa)
- 506 escolas encerradas nos distritos transmontanos de Vila Real e Bragança, quase um terço do total nacional de fechos
- 2 escolas do concelho de Lisboa que já não abriram portas este ano: a EB1 Santiago e a EB1 Martim Moniz
- 70 escolas que sofreram alterações: só no distrito de Braga foram 16.

Miss Professora 2007

Eis os notáveis pedantes que se prestam a ser juris deste circo.
Que ninguém se esqueça destes nomes.
Eles aceitaram dar a cara pelo que de mais indigno se inventou no Ensino em Portugal.
O «Prémio Nacional de Professores»!

Daniel Sampaio (presidente),
António Nóvoa,
Dulce Lavajo,
Isabel Alarcão,
Manuel Rangel Henriques,
Manuela Castro Neves,
Raquel Seruca
Roberto Carneiro.

Vão insultar a inteligência da pata que vos pôs!
Só falta conhecermos as alimárias que aceitarão concorrer a esta indignidade...